terça-feira, 1 de junho de 2010

Texto discutido no Grupo.

170 REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - VOL. 18 Nº. 53
Democracia por entre
classes e raças
Antonio Sérgio Alfredo GUIMARÃES. Classes, raças
e democracia. São Paulo, Editora 34, 2002.
231 páginas.
Omar Ribeiro Thomaz
Respeite meus cabelos, brancos
Chico César
O Brasil mudou. E mudou ali onde, ao longo
de décadas, suspeitou-se que estaríamos diante
do irredutível: aquelas representações que afirmavam
traduzir o que seria a nossa identidade
nacional. Como numa espécie de suspensão do
tempo, imaginou-se, durante décadas, um Brasil
que se realizaria no espaço, e que não seria outro
se não o país que resultasse do encontro das três
raças constitutivas de nossa nacionalidade. Podemos
afirmar, sem medo, a existência de uma longa
tradição discursiva (e política) que predestinava
o Brasil à superação de sua marca de origem, a
violência inerente ao sistema escravista, estando
assim a construção da nação condenada a superar
a distância inicial imposta aos grupos formadores.
É Gilberto Freyre quem cria um verdadeiro esquema
espacial e funcional numa forma mais acabada,
o qual representaria a superação da distância
existente entre a casa-grande e a senzala, entre o
sobrado e o mocambo, num processo social específico,
a mestiçagem. Ao mulato caberia a redenção
de nossa história que, diga-se de passagem,
foi descrita por Freyre em sua obra magistral nos
anos de 1930 como violenta e prenhe de conflitos.
De teoria do Brasil à ideologia, de interpretação
do país à cultura nacional, a democracia social
de Freyre, transformada em democracia racial, parecia
ter vindo para ficar. Em todo caso, como
tudo aquilo que chega em sua casa e parece se
eternizar, tal interpretação não deixou de provocar
incômodos desde o princípio. Já nos anos de 1930
e 1940, várias vozes levantaram-se no sentido de
criticar essa visão autocomplacente que passara a
predominar entre nós, e que teve conseqüências
em projetos políticos e nas instituições. A percepção
de que estaríamos diante de um mito não esfriou
as críticas advindas dos movimentos negros
que se espalharam pelo país, nem as da academia,
e as representações paradoxais que surgiam nos
tratados sobre identidade nacional, nas artes, na literatura
ou nas manifestações da cultura popular
acabaram por constituir uma arena de debate. Eis
o Brasil repetidamente confirmado como nação
naquilo que caracteriza essas entidades políticas
modernas: antes de serem um produto material
acabado, ou uma realidade social transparente,
parece que temos diante de nós um debate sem
fim, um foco virtual a orientar projetos e ansiedades,
instituições e expectativas, interpretações do
passado e projeções de futuro.
Antônio Sérgio Guimarães não se furta em
nenhum momento à complexidade que se desenha
diante de seus olhos. Num conjunto de ensaios
que supera as fronteiras existentes entre as ciências
sociais, o autor digladia-se igualmente com a literatura
propriamente sociológica e a que viria de
uma tradição antropológica, com as vozes que vêm
da arte e da literatura e aquela que se apresenta
como proveniente de movimentos sociais. Afinal
de contas, de identidade nacional se trata, e sobre
ela, incluídos e excluídos, ricos e pobres, “brancos”
e “negros”, todos temos algo a dizer.
Os principais interlocutores de Antônio Sérgio
são, com toda a certeza, de duas ordens distintas.
De um lado, seus pares: sociólogos e antropólogos;
de outro, e em pé de igualdade, a
inteligentsia vinculada aos movimentos sociais no
Brasil, particularmente os movimentos negros.
Para estes, o mito de democracia racial tornar-seia
seu principal alvo, assim como para a literatura
especializada, de forma evidente a partir da década
de 1970 e do acirramento das lutas pela
democratização do país. Contra a ordem harmoniosa
e não-conflitiva pintada pelo enredo mítico,
ergue-se a fala desmistificadora que revela a sociedade
brasileira tal como ela é: racista e discriminadora.
A democracia racial teria se tornado
uma espécie de instrumento ideológico que legitima
as desigualdades e impede a transformação.1
Numa leitura certamente interessada, já comum
em nossa tradição intelectual, dois momentos
se destacam: a década de 1930 e Gilberto
Freyre, momento em que o mito é construído, e
RESENHAS 171
os anos de 1950, quando, sob a batuta de Florestan
Fernandes e Roger Bastide, de um lado, e
Guerreiro Ramos e Costa Pinto, de outro, denuncia-
se o preconceito e a discriminação, ainda que
sob pena de a questão racial ter-se reduzido à
problemática de classes.
E é justamente tendo como ponto de partida
o conceito de classe social – e seus desdobramentos
na sociologia no Brasil – que Antônio Sérgio
Guimarães inicia esta coletânea de ensaios que,
arrisco, veio para ficar. Para além do rigor conceitual
anunciado logo no primeiro momento – o
que em seus próprios termos garante a perenidade
de um trabalho sociológico – o conjunto dos
ensaios é o que melhor representa o terremoto
que, há pelo menos uma década, tem contemplado
o panorama das ciências sociais no Brasil, prenunciado
na necessidade de revisitar a nossa tradição
intelectual, rever os clássicos, renovar sua
leitura e, de quebra, chacoalhar os lugares comuns
que dominam qualquer universo social –
como lembra Bourdieu, o mundo intelectual é um
mundo social como qualquer outro. E mais: se
desejamos uma sociedade mais justa, devemos
(nós, da universidade) repensar a nossa já histórica
relação com outros grupos sociais – nomeadamente
movimentos sociais, sindicatos e organizações
políticas – e com o Estado.
O problema é ainda mais intrincado, pois os
dois conceitos iniciais que orientam a análise de
Antônio Sérgio, “classe social” e “raça”, são, como
de praxe, importados. Importados de tradições
sociológicas hegemônicas que pautaram a consolidação
da moderna sociologia entre nós (poderia
ser de outra forma?) e de tradições culturais e políticas
estrangeiras não menos hegemônicas. À crítica
de que o conceito de classe social não dá
conta da particularidade da reprodução da desigualdade
social e da pobreza entre nós – o que
exige sua revisão, tema do primeiro capítulo – sobrepõe-
se o desconforto suposto numa idéia de
“raça” (sempre entre “aspas”) que parece distante
do universo social brasileiro – tema do livro como
um todo, mas particularmente do capítulo 2.
Ciente desse desconforto, sobre o qual muito tem
sido escrito nos últimos anos, Antônio Sérgio enfrenta
o problema da seguinte forma: a percepção
sociológica do caráter questionável do conceito
de “raça” não implica seu abandono como categoria
social que opera nas relações sociais.
O dilema não é menos aflitivo do que aquele
enfrentado por Vicent Capranzano no início da
década de 1980, quando procurava, a partir de
um procedimento etnográfico, compreender a
instituição do poder do ponto de vista dos poderosos
na África do Sul então dominada pelo apartheid.
2 A proposta implicava uma aproximação ao
mundo dos “brancos”, divididos entre anglófonos
e boers. A crítica ao apartheid, por parte do antropólogo,
começava numa tentativa de se afastar
de categorias como “negros”, “brancos”, “indianos”
ou “coloured” – tratava-se afinal de classificações
criadas pelo apartheid para garantir sua
perpetuação. No momento de construir o texto,
Capranzano não conseguiu escapar dos termos
por ele criticados, pois se encontrara com um
mundo social efetivamente dividido entre “brancos”,
“negros”, “indianos” e “coloureds”.
Lidamos com um dilema pelo menos análogo
no Brasil? Um conceito como o de “raça”, criticado
há pelo menos um século por uma vigorosa tradição
antropológica, poderia ser incorporado como
uma categoria social? Antônio Sérgio encontra-se
em meio a um debate, que é recuperado ao longo
dos seus ensaios, em especial no capítulo 2, quando
o autor dá voz aos seus críticos. A idéia de
“raça” como um conceito nativo que não poderia
ser assim incorporado como categoria sociológica,
ou a noção (esta sim muito presente na academia
brasileira) de que se trataria da manipulação de um
jogo dual de classificações devedor de uma realidade
estrangeira, particularmente dos Estados Unidos,
constituem argumentos respondidos pelo autor
quando procura apresentar as linhas que
conduzem a discussão em torno do racialismo.
Antônio Sérgio incorpora ainda as críticas daqueles
que vêm na noção de “raça” algo carregado de um
sentido histórico preciso, claramente devedor da
biologia ou da genética.
O que parece que deveria constituir um objeto
mais sistemático de análise, ou dúvida, diz
respeito à afirmação de que a noção de “raça”,
como conceito nativo, é realmente operativa para
compreender a realidade brasileira. Se é evidente
que estamos num país numericamente dividido
pelo censo como sendo formado por “brancos”,
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“pretos”, “pardos”, “amarelos” e “índios”, e que é
percebido por setores dos movimentos negros e
por alguns intelectuais como pautado pela existência
de “negros” e “brancos”, valeria a pena
lembrar aqueles que insistem na evidência de
uma dinâmica social pautada pela ambigüidade
quanto às classificações baseadas em fenótipo ou
origem. Injusto seria dizer que Antônio Sérgio não
tem em conta autores como Peter Fry, Yvonne
Maggie ou Mônica Grin. Parece no entanto que
deveríamos levar adiante esta reflexão, que, por
outro lado, não coloca em xeque a proposta do
autor, particularmente no que diz respeito às análises
que têm a pobreza como questão.
De certa forma, essa ambigüidade está presente
quando Antônio Sérgio incorpora em sua
análise uma reflexão sobre os “baianos” da cidade
de São Paulo. Se é evidente que a clara percepção
de que estamos diante de uma violenta
discriminação de um grupo balança os alicerces
de uma nação que se queria étnica e regionalmente
harmônica, não é menos claro que um grupo
como o dos “baianos” nos obriga a rever rígidas
categorias pautadas pela idéia de “raça”. Aqui,
ao fenótipo se somam outras características cruciais
para definir a experiência da discriminação,
como gestos, sotaques etc.
Por fim, ao enfrentar o mito por sua negação
cotidiana, o insulto racial, Antônio Sérgio apresenta
um dos ensaios mais luminosos desta coletânea,
o qual deve (eu espero) render múltiplas etnografias
e estudos de caso, pelas questões que
levanta. O insulto racial constitui um dos rituais
mais perversos do nosso cotidiano, representando
uma dimensão essencial das relações entre os
grupos sociais no Brasil, e revela uma dimensão
privada nem sempre bem trabalhada pelas ciências
sociais: o sofrimento individual como esfera
decisiva na criação de subjetividades e na reprodução
de jogos sociais. Sua porta de entrada são
as demandas apresentadas na Delegacia de Crimes
Raciais da cidade de São Paulo, o que, em
princípio, oferece certas limitações, para as quais
o autor está absolutamente atento. A primeira diz
respeito à premissa de que o insulto racial, que
nos envolve a todos, possíveis insultantes e possíveis
insultados, desde a mais tenra idade, pode se
traduzir numa demanda judicial. A tentativa de
iluminar o processo de insulto por meio do expediente
judicial, o qual, por definição, recorta o
conflito a partir do uso explícito de termos racializantes,
não permite que cheguemos à conclusão
de que o insulto institucionalize a possibilidade
de “fazer o insultado retornar a um lugar inferior
já historicamente constituído” (p. 194). No limite,
parece que o autor se apropria da forma de um
discurso social extra-legal, “o insulto racial”, para
descrever e informar um processo de institucionalização
de pretensões de inferiorização. A circularidade
do raciocínio, contudo, não compromete a
importância de cada um dos pólos desse processo,
apenas chama a atenção sobre as inúmeras
possibilidades abertas pela riqueza do material levantado
e para a complexidade social interna às
relações pautadas pelo insulto. Suspendendo, ainda
que momentaneamente, suas conclusões, aceita-
se o convite proposto pelo próprio autor para
participar ativamente no debate vivo plasmado
neste e em outros volumes escritos por Antônio
Sérgio Guimarães.
De alguma forma, seu trabalho indica uma
forte tendência a um reencontro das ciências sociais
com momentos decisivos de sua história,
agora em outros termos, pois deparamo-nos com
uma sociedade que passou por um recente processo
de democratização e que agora, mais do
que nunca, olha para a academia não apenas à
espera de soluções, mas com a expectativa daqueles
que exigem um tratamento pautado por
noções de igualdade – isto sim, algo, até agora,
alheio à nossa tradição histórica.
NOTAS
1 Cf. “Democracia racial: o mito e o desejo”,
mesa-redonda, Folhetim, Folha de S. Paulo,
8/6/1980.
2 Vicent Capranzano, Wainting: the whites of
South Africa, Londres, Granada, 1985.
OMAR RIBEIRO THOMAZ é professor do Departamento
de Antropologia da Unicamp e
pesquisador do Centro Brasileiro de Análise
e Planejamento e do Núcleo de Pesquisa sobre
o Ensino Superior.

CARTA DO ÍNDIO TEXTO DO CHEFE SEATLE.


Carta do índio Texto do Chefe Seatle, distribuído pela ONU (Programa para o Meio Ambiente) e aqui publicado na íntegra "O que ocorrer com a terra, recairá sobre os filhos da terra. Há uma ligação em tudo". No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a uma tribo indígena a proposta de comprar grande parte de suas terras, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra "reserva". O texto da resposta do Chefe Seatle, distribuído pela ONU (Programa para o Meio Ambiente) e aqui publicado na íntegra, tem sido considerado, através dos tempos, um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio ambiente. "Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família. Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós. Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão. Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto. Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda. Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros. O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados. Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo. Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos. Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todos as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo. Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: o nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos. Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência. "


Material pesquisado pela Bolsita e pesquisadora do Grupo Afro Educação, a estudante Lane.

Foto retirada no IEP(Instituto de Educação da Paraíba), na intervenção.Pesquisadores/as: Amanda Silveira, Franklin, Jorge, Pedro Jr, Jéssica, Carlos Eduardo e a Profª Dra Ana Paula Romão.

Cultura Indígena na TV!



Um espaço para o povo indígena na programação da TV Brasil

Publicado em 6 de maio de 2010

A TV Brasil estreia neste domingo (9), às 16h, mais uma produção que contempla a diversidade brasileira: o programa A'Uwe, fruto da parceria da emissora com a TV Cultura, de São Paulo. A'Uwe, que significa “povo indígena” na língua xavante, mostra a cultura dos primeiros habitantes do Brasil: os índios. Apresentado pelo ator Marcos Palmeira, a série exibe documentários sobre as várias etnias que habitam o território nacional e de outras regiões do mundo. O objetivo é revelar a singularidade de cada grupo e a forma como países e governos lidam com os povos nativos.

Marcos Palmeira segue à frente do programa dedicado aos indígenas

Segundo dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), atualmente cerca de 460 mil índios vivem no Brasil, distribuídos entre 225 sociedades indígenas, o que representa cerca de 0,25% da população brasileira. Mas, apesar da importância histórica e da representatividade dessa cultura, ela ainda é pouco conhecida. E o programa A'Uwe vem tentar mudar essa realidade.

As imagens são realizadas por documentaristas que acompanham de perto as tribos para mostrar os costumes, os rituais, os conflitos e tradições. A ótica dos índios também é registrada por eles mesmos. Com isso, a série pretende levantar o debate sobre como esse povo sobrevive hoje em dia.

Apresentação Marcos Palmeira
Direção Laine Milan
Produção TV Cultura e TVi - Televisão e Cinema
Horário: Domingos, às 16h

Saiba mais
- Lista das estreias da TV Brasil no mês de maio


Algo muito interessante:
Outra TV interessante e vcs podem baixar o video via net:
www.tal.tv
Escola o menu paises
Depois procure Brasil
Então vcs verão videos massa, "OS BRASILEIROS" Em cinco capítulo, São séries de vídeos
OS BRASILEIROS - INDIOS , OS BRASILEIRO - AFRICANOS...

Gente realmente é rico, se vcs tiverem tempo assistam.

Com carinho,

Selma Teotonio.

Fonte da Foto: Retirada no Ambite 7.Grupo de Pesquisa Afro Educação/2009.

Texto:Ações Afirmativas.


Um olhar de branco sobre ações afirmativas

Por MARCELO HENRIQUE ROMANO TRAGTENBERG
Doutor e professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/013/13cmtrag.htm

Este artigo tem uma componente pessoal muito forte. Foi essa história pessoal que me levou a me colocar e me mover a favor de ações afirmativas no Brasil e do estabelecimento de cotas para negros nas Universidades Públicas, Privadas, no Crédito Educativo, no Serviço Público e na concessão de pontos para empresas com maior número de empregados negros.

Tudo começou com um período que passei na Inglaterra, de março de 1999 a fevereiro de 2001. Lá o negro é majoritariamente o paquistanês e o indiano. A componente africana da população é bem menor (infelizmente não tenho dados estatísticos para corroborar essa impressão, mas deve ser fácil obtê-los). Havia na BBC (tv estatal inglesa) uma preocupação evidente em ter dois âncoras nos jornais, sempre um deles era negro e mulher (a combinação era homem branco/mulher negra, homem negro/mulher branca). Nos programas de debates, também se expressava a diversidade étnica, colocando entrevistadores negros, mesmo quando o programa tinha só um entrevistador. Numa das novelas, havia um diretor de escola negro que vivia um romance com uma professora loira. O que é notável é o fato do negro estar em posição proeminente dentro hierarquia escolar. Isto reflete o fato da Inglaterra conviver bem com a diversidade étnica? Não. Havia cerca de um assassinato por preconceito por mês, noticiado na mídia inglesa. Soube de um assassinato por racismo a 200 m de minha casa. O que há é uma consciência social da importância de valorizar a diversidade cultural e de enfrentar o racismo de frente. Não é como no Brasil, como lembra o saudoso Florestan Fernandes, onde “o brasileiro tem preconceito de ter preconceito” (in “Ação Afirmativa e Democracia Racial”, de Sandro César Sell, Fundação Boiteux, 2002). Lá, a questão étnica é assumida. Lá, há bonecas negras. É fácil achar uma no Brasil, que tem 45% de negros (5% de pretos e 40% de pardos segundo o PNAD/IBGE de 1999)?

De volta ao Brasil, um país aparentemente sem racismo, me deparei com comerciais alegres do Guaraná Antarctica. Só havia brancos, servindo e bebendo. No comercial seguinte, do mesmo produto, aparecem negros, mas só servindo e brancos só consumindo. No comercial da cerveja Schincariol, a música é “moro num país tropical” de Jorge Benjor, um negro, mas a maioria esmagadora das pessoas é branca. Será que isto reflete o lugar reservado ao negro no Brasil? Nos telejornais da noite, cadê os negros como âncoras? As mulheres já começam a aparecer, mas a barreira contra negros parece intransponível. No entanto, de um ano para cá, verifica-se um aumento do número de repórteres negros nos telejornais.

Certamente, antes de ir para a Inglaterra, não me sentiria incomodado com o que relatei no parágrafo acima. Meu olhar era de branco, educado numa sociedade com racismo cordial, com minha percepção contaminada por essa forma sutil de racismo. Pouco depois de voltar ao Brasil (fevereiro/2001), deu-se a Conferência da ONU contra o racismo em Durban (setembro/2001), África do Sul, à qual a delegação brasileira levou propostas avançadas para lidar com os efeitos do racismo no Brasil, entre elas a de criação de cotas para negros entrarem nas Universidades públicas.

Sem dúvida, a Conferência de Durban colocou a questão do racismo e como combatê-lo na ordem do dia. Um dos resultados visíveis foi a aprovação de cotas de 40% para negros nas Universidades Estaduais do Estado do Rio de Janeiro, a UERJ (Univ. Est. Do Rio de Janeiro)e a UENF (Univ. Est. Do Norte Fluminense), em 09 de outubro de 2001.

Nessa mesma onda, foi votado recentemente no Senado Federal substitutivo do senador Sebastião Rocha ao projeto de lei do senador José Sarney estabelecendo cotas para negros em Universidades, Serviço Público e até em licitações promovidas pelo Poder Público. Este projeto deve ir a votação na Câmara e juntado ao projeto do deputado Paulo Paim que estabelece cotas para negros em novelas, filmes e publicidade.

Mas por que parece tão necessário forçar a integração do negro na divisão do bolo da sociedade brasileira? Não parece que o Brasil é uma democracia racial?

Dados do PNAD/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio/de 1992 a 1999) indicam que o salário médio do negro é metade do salário do branco. O analfabetismo caiu menos para o negro do que para o branco. Um ano a mais de escolaridade faz branco ganhar mais do que o negro (ver Folha de São Paulo de 05/04/2001). Estamos diante de um “apartheid” social disfarçado.

O movimento dos negros pelo fim da segregação racial nos EUA, nas décadas de 1950 e 1960, popularizarou um conceito jurídico original: o da ação afirmativa ou discriminação positiva. Aparentemente, este modo de reparar injustiças sociais é bastante disseminado no mundo, mas nos limites deste artigo vou tratar, parcialmente, do caso estadunidense.

A idéia de discriminar positivamente vem do fato que a propalada igualdade formal não se reflete na sociedade real (para uma discussão detalhada sobre a questão jurídica envolvida nesta idéia, consultar “Ação Afirmativa & Princípio Constitucional da Igualdade”, de Joaquim B. Barbosa Gomes, Ed. Renovar, 2001). É como afirmar que um empresário rico tem a mesma influência que um operário numa eleição, já que ambos têm um voto. Ora, o empresário tem muito mais dinheiro para financiar seu candidato que o operário e hoje, nos EUA, as campanhas eleitorais para presidente se medem em bilhões de dólares. Voltando à questão étnica, nos EUA da década de 1950 não havia igualdade com relação à distribuição da renda e da escolaridade. Para dar um exemplo, entre 1960 e 1995, o percentual de negros formados em Universidades e escolas profissionais pulou de 5,4% para 15,5% do total. Em cursos como Medicina, o aumento passou de 700%. O percentual de negros em cargos executivos em empresas, que era praticamente zero em 1960, passou a 8% em 1995 (Folha de São Paulo, 25/08/2001). Esta mudança foi efeito das políticas de ação afirmativa implementadas pelos EUA, entre elas: cotas ou atribuição de pontos a mais para negros nas avaliações para entrada em Universidades, reserva de mercado de trabalho para negros e pontos a mais para empresas com empregados negros em licitações públicas, entre outras. Portanto, ações afirmativas resultam em maior igualdade ao menos no campo educacional e isso pode ser avaliado objetivamente.

Uma crítica muito difundida no ideário progressista é que realmente os negros são desfavorecidos, mas são desfavorecidos por serem POBRES e não por serem NEGROS. Assim, uma política de elevação da qualidade da saúde e educação pública básica irá permitir que entrem na Universidade e nela permaneçam, ao contrário de uma política de cotas, que seria demagógica ao permitir que os negros entrassem, mas devido a toda uma conjunção de fatores, não se formassem.

Creio que essa crítica teórica, uma vez que não é possível confrontá-la com fatos, já que não há cotas para negros nas Universidades, pode, no entanto, ser contraposta em duas frentes: a concepção de democracia racial subjacente a ela e uma pesquisa recente elaborada pela Fundação Oswaldo Cruz em conjunto com a Prefeitura do Rio de Janeiro (Folha de São Paulo, 26/05/2002). Nesta pesquisa fica claro que negro em hospitais públicos e particulares do Rio de Janeiro (e provavelmente em todo o Brasil) é discriminado desde antes de nascer. As gestantes negras têm menos cuidados médicos do que as brancas. Isso significa receber menos anestesia no parto normal, receber menos explicação sobre o aleitamento materno, cuidados com o recém-nascido, sinais do parto, pré-natal, alimentação adequada, entre outras coisas. Nas palavras da pesquisadora Silvana Granado: “Primeiro achamos que estávamos comparando pessoas de classes sociais e de níveis de escolaridade diferentes. Mas, quando percebemos que a diferença se mantinha, ficamos chocados”. Pode-se concluir desta pesquisa que serviços universalizados continuam sob a égide do racismo cordial. Portanto, não se pode supor que vivemos numa democracia racial. Os negros e negras são diuturnamente discriminados e, portanto, torna-se necessário compensar esta discriminação negativa com uma outra de caráter positivo. O tratamento universalista não dá importância à questão étnica. E não combater o racismo cordial é compactuar com ele.

Atualmente, na sociedade brasileira, têm-se a percepção de que o negro só pode ascender socialmente através do esporte e da arte. Portanto, os modelos para os negros provavelmente vêm desses dois tipos de atividades. Pesquisas mostram em alguns casos que “quando, numa população o número de modelos sociais e econômicos (pessoas que sejam pelo menos de “classe média”) chega a uma proporção muito baixa (algo em torno de 5%), a violência, o consumo de drogas, o abandono escolar e a gravidez na adolescência crescem explosivamente” (Sell, op.cit., há outras pesquisas no mesmo sentido comentadas nesta obra). Portanto, privar os negros brasileiros da esperança de conquistar um lugar ao sol também tende a mantê-los na situação marginal em que se encontram.

Considero imperioso que os brancos brasileiros percebam que o problema dos negros enquanto discriminação racial e social não é somente problema deles. É um aspecto da injustiça reinante no Brasil. Assim como é o da fome e da pobreza em geral. Portanto, requer posicionamento e ações efetivas de brancos e negras, no sentido de ser enfrentado e solucionado.

Ações afirmativas não vão resolver o problema do racismo cordial brasileiro, mas no mínimo vão chamar a atenção dos brasileiros para ele e provavelmente minorá-lo. Somente uma melhora sensível nos níveis de emprego, na distribuição de renda e nas políticas sociais poderá contribuir de forma permanente para a melhoria do padrão de vida dos brasileiros, particularmente os negros.

Este artigo abordou apenas alguns aspectos dos problemas relacionados ao racismo no Brasil e às políticas de ação afirmativa e de cotas. Obviamente, o problema é muito mais complexo, mas pelo menos está sendo enfrentado de forma mais clara nos últimos tempos em nosso país.

MARCELO HENRIQUE ROMANO TRAGTENBER


Material pesquisado por: Carlene Santos, aluna de Pedagogia da UFPB e pesquisadora /bolsista do Grupo Afro Educação.


Fonte:Foto retirada na UFPB, área externa.Ano de 2009.Pesquisadores: Franklin, Jaiza, Ana Margarida e Amanda Silveira.

Hino Nacional em GUARANY.


A fonte do Hino Nacional em Guarany é:

Versão Guarany: Cafuzo TuKumbó Dyeguaká ( Violonista Robson Miguel ) e Karay Tata’ Endy ( Basílio Silveira ) – Obs.: Eu, TuKumbó Dyeguaká apresento uma versão aproximada da letra original com rimas sonoras do meu povo Guarani considerando no dialeto a não existência das letras C, F, L, e Z .

http://falabonito.wordpress.com/2007/05/16/hino-nacional-brasileiro-versao-guarani/

Hino Nacional para ouvir

CD com Coletânea de Hinos do Brasil Ideal Para Comemorações Cívicas!
www.Bandeira1.com.br


Material pesquisado pela aluna de Pedagogia da UFPB e pesquisadora do Grupo, Selma Teotonio.


Fonte: Foto retirada no Ambiente 7 .Ano de 2009.ProfªDra Ana Paula Romão, Jorge e Pedro Jr.


Informe-se!Encontro de Pedagogia.2010.2


III FIPED - Fórum Internacional de Pedagogia Universidade Estadual do Ceará - UECE Campus da Faculdade de Educação, Ciências e letras do Sertão Central – FECLESC Quixadá, Novembro de 2010 iiifipedquixada@gmail.com 1. DAS INSCRIÇÕES 1.1. DO PERÍODO E DO LOCAL As inscrições estarão abertas no período de 24/05 a 30 de outubro* de 2010 e deverão ser efetivadas através do preenchimento da ficha de inscrição. 1.2. DA CONFIRMAÇAO DAS INSCRIÇOES a) O formulário de inscrição deverá ser enviado junto com o comprovante de pagamento devidamente pago para o email, iiifipedquixada@gmail.com. b) O inscrito receberá a confirmação da sua inscrição através de email. 1.3. DO PAGAMENTO O inscrito deverá efetuar o pagamento nominal para Jorge Alberto Rodriguez e Lilian Mara Trevissam Tavares, na Conta: 32.960 – 6, Agência: 0241-0, BANCO DO BRASIL impreterivelmente na boca do caixa. *ou até esgotarem as vagas.* *total de vagas para alojamento a ser divulgada. EDITAL DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS A Coordenação Científica do III FIPED torna público o procedimento de inscrição para apresentação de trabalhos para o III FIPED. 2. Grupos de Trabalhos (os trabalhos para submissão terão que ser norteados segundo os GT´s) GT – 01 – Educação Infantil. GT – 02 – Currículo, práticas educativas e formação docente. GT – 03 – Práticas Pedagógicas: educação a distancia e novas tecnologias. GT – 04 – Prática educacional, inclusão e exclusão. GT – 05 – Formação profissional: educação e mercado. GT – 06 – Visões multifacetadas da pesquisa na área da educação. GT – 07 – Formação de professores e os desafios da pesquisa na universidade. GT – 08 – Alfabetização e letramento: estudo, organização e funcionamento do texto. GT – 09 – Gestão escolar. GT – 10 – Universidade: políticas educativas e ensino superior. GT – 11 – O curso de Pedagogia no contexto do capitalismo contemporâneo. GT – 12 – O cotidiano escolar: violência, rebeldia, conflitos e resistências da sala de aula. GT – 13 – Literatura e arte-educação: realidade, linguagens e estilos. GT – 14 – Literatura infanto-juvenil: o lúdico na escola GT – 15 – Saúde coletiva e elementos educativos. GT – 16 – Educação do e no campo. GT – 17 – Estágio supervisionado: diálogo e troca de experiências na formação docente. GT – 18 – Educação, meio ambiente e dilemas urbanos. GT – 19 – Sociedade estética e cultura. GT - 20 – Estudo da cultura afro-brasileira: discursos e práticas pedagógicas. GT – 21 – Educação física: o corpo em debate. GT – 22 – Mídia, educação e comunicação. GT – 23 – Cultura popular: tradição, memória, identidade e patrimônio. GT – 24 – Trabalho, educação e luta de classes. GT – 25 – Diversidade sociocultural e educação. GT – 26 – Ser social, história, natureza e ciência. GT –– 27 – Educação de jovens e adultos. GT – 28 – Educação, gênero e diversidade sexual. GT – 29 – Os desafios no ensino da Língua Portuguesa. GT – 30 – Educação Matemática. GT – 31 – O ensino de Química. GT – 32 – O ensino de Geografia. GT – 33 – O ensino de Física. GT – 34 – O ensino de História. GT – 35 – O ensino de Biologia. 3. DAS INSCRIÇÕES 3.1 As inscrições deverão acontecer através de Ficha de Inscrição de Trabalho do III FIPED, própria. 3.2 A Ficha de Inscrição de Trabalho, o comprovante de pagamento, o Resumo do Trabalho (Comunicação Oral e Mesa Redonda) devem ser anexados nessa ordem e enviados para o e-mail iiifipedquixada@gmail.com em arquivos distintos da mesma mensagem. 3.3 chamadas de trabalho 1º chamada – com e sem trabalho 24/05 a 19/07 2º chamada – com e sem trabalho 20/07 a 16/08 3º chamada – com trabalho 17/08 a 06/09 3º chamada – sem trabalho 30/10* *ou ate atingir o limite de vagas*. *Total de vagas de alojamentos a serem divulgadas. 3.3.1 valores 3.3.1.1 alunos 3.3.1.1.1 - 1º chamada sem trabalho R$ 20,00 3.3.1.1.2 - 2º chamada sem trabalho R$ 25,00 3.3.1.1.3 - 3º chamada sem trabalho R$ 30,00 3.3.1.1.4 1º chamada com trabalho R$ 30,00 3.3.1.1.5 2º chamada com trabalho R$ 40,00 3.3.1.1.6 3º chamada com trabalho R$ 45,00 3.3.1.2 professores com trabalho 3.3.1.2.1 - 1º chamada R$ 80,00 3.3.1.2.2 - 2º chamada R$ 90,00 3.3.1.2.3 - 3º chamada R$ 100,00 3.3.1.3 professores sem trabalho 3.3.1.3.1 – 1º chamada R$ 65,00 3.3.1.3.2 – 2º chamada R$ 70,00 3.3.1.3.3 -3º chamada R$ 75,00 3.3.1.4 pós-graduação com e sem trabalho 3.3.1.4.1 - 1º chamada R$ 50,00 3.3.1.4.2 - 2º chamada R$ 55,00 3.3.1.4.3 - 3º chamada R$ 60,00 3.3.1.5 Mesas redondas R$ 60,00 3.4 No ato da primeira inscrição de trabalho o autor pagará o valor todo da inscrição, caso deseje inscrever outro trabalho terá 50% de desconto. 4. DA SELEÇÃO DOS TRABALHOS 4.1 A seleção dos Trabalhos será realizada pela Comissão Científica do III FIPED. 4.2 Os Trabalhos deverão estar adequados a um ou mais grupos de trabalho. 4.3 O (a) autor (a) deverá indicar na Ficha de Inscrição de Trabalho 1 (um) GT ao qual o mesmo será submetido. 4.4 Será critério para aprovação dos Trabalhos o correto preenchimento da Ficha de Inscrição de Trabalho e submissão dos mesmos às Normas para Apresentação de Trabalhos. 4.5 Poderemos ser enviados no máximo dois Trabalhos por autor (a), e podendo ter até três coautores. 4.6 As mesas redondas deverão ser propostas pelos autores das mesmas. 4.7 Receberão Certificado de Apresentação de Trabalho somente o (a) autor (a) que estiver presente na apresentação do mesmo, podendo o (a) autor (a) ser substituído pelos co-autores. 4.8 Os resumos submetidos pelos autores serão analisados e poderão ser aceitos ou não para a apresentação no evento. 4.8.1 Graduados também poderão enviar trabalhos para apresentação. 5. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 5.1 Os Trabalhos aprovados deverão estar inscritos na forma de Comunicação Oral ou Mesa Redonda. 5.2 Comunicação Oral é o Trabalho que objetiva informar os resultados de pesquisas e que tem o(a) autor(a) centralidade na apresentação da atividade. 5.3 Trabalhos inscritos na modalidade Comunicação Orais poderão ser apresentados em data show, de acordo com disponibilidade de equipamento desta Organização, ou como preferir o (a) autor (a). 5.4 O Resumo do Trabalho será submetido à revisão pela Comissão Científica e deverá conter no mínimo 2.500 e máximo de 3.000 caracteres (contando os espaços), digitados em Editor de Texto Word, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento simples, justificado, todas as margens em 2,5 cm e salvo em Documento para Word 97-2003. 4.5 São obrigatórios no Resumo do Trabalho: título em caixa alta, seguido da identificação o(a) autor(a), introdução, objetivos, metodologia, resultados ou conclusão e palavras-chaves. 5.6 Todas as citações devem obedecer às normas da ABNT. 5.7 O Trabalho Completo deverá ser digitado em Editor de Texto Word, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1.5, justificado, todas as margens em 2,5 cm e salvo em Documento para Word 97-2003 com no mínimo de 9 laudas e no máximo 12. 5.8 De acordo com a correção do resumo serão enviados à resposta para o autor (a) e o (a) mesmo (a) deverá enviar o trabalho completo, caso queira que este seja publicado, no máximo até 24/09. 5.9 Cartas de Aceite com assinatura da Comissão Científica será digitalizada e enviada por email. 5.10 A divulgação dos resultados dos trabalhos aprovados com a lista final e a alocação das salas até o dia 30/10. 5.11 Por questão de impessoalidade e transparência ao processo ficam impedidos de enviar Trabalhos quaisquer membros da Comissão Científica e/ou da Comissão de Comunicação do III FIPED. 5.12 Possíveis retificações a esse Edital de Trabalhos serão informadas no site do III FIPED. 5.13 Quaisquer caso omisso será resolvido pela Comissão Científica do III FIPED. 6. DOS ANAIS 6.1 Os resumos aceitos e os Trabalhos completos serão incluídos integralmente nos Anais do III FIPED e editados em formato de CD, sem nenhum ônus de direitos autorais para quem quer que seja. 6.2 Os resumos e Trabalhos completos aceitos serão divulgados de maneira integral no site do III FIPED através de hiperlinks, onde se poderá fazer o download dos respectivos arquivos


Fonte:Foto retirada no IEP(Instituto de Educação da Paraíba), nas intervenções do Grupo.ProfªDra Ana Paula Romão e Ana Margarida.

Informes! Seminário


SEMINÁRIO “ESCOLA, CONFLITOS E VIOLÊNCIA”.
Dia 17 de junho de 2010
Local: Auditório do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPB
Cidade Universitária - João Pessoa - PB
Apresentação
A problemática da violência tem sido mencionada como um dos mais graves problemas enfrentados pela educação, frequentemente presente no âmbito escolar. Cotidianamente, nossas escolas têm se apresentado como palco de variadas formas de violência, ora ratificando, ora transformando a maneira de relacionar-se a partir dela. As experiências relacionadas ao cotidiano violento trazem consequências severas, que se estendem, inclusive, para além do período escolar. Dessa forma, torna-se urgente a tarefa de intervir frente a essas situações, sendo a escola um espaço privilegiado para o enfrentamento da violência. Colaborar, a partir de reflexões, teoria e técnicas para que a escola seja capaz de manejar melhor as situações de violência, intervindo e prevenindo frente a essa manifestação é o objetivo desse seminário.

Informações:
Grupo de Estudos Escola, Conflitos e Violência - http://groups.google.com/group/confvioleduc?hl=pt-BR

Inscrições gratuitas, até 15/06/2010, através do e-mail: katherinnegonzaga@hotmail.com catarinacgon@hotmail.com

Coordenação
Prof. Dr. Fernando Andrade – UFPB

Programa
Manhã – 9h às 12h
A formação da competência inter-relacional do educador e a gestão da violência na escola
Palestrante: Prof° Dr° Fernando Andrade Fernando Andrade - Doutor em Educação, professor da Universidade Federal da Paraíba, em cujo Departamento de Fundamentação da Educação é professor adjunto. Tem experiência nas áreas de Psicologia e de Educação, com ênfase em Fundamentos da Educação. Atua principalmente nos seguintes temas: competência inter-relacional, gestão de conflitos na escola, prevenção à violência na escola, formação do(a) educador(a), psicanálise e educação.

Tarde – 14h ás 17h
A violência entre pares chamada bullying.
Palestrante: Profa. Dra. Luciene R. P. Tognetta – Unicamp
Luciene Tognetta - Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, professora do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Unicamp, pesquisador - UNESP. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Desenvolvimento Social e da Personalidade, atuando principalmente nos seguintes temas: moralidade, sentimentos, afetividade, virtudes e ética.

Promoção

Grupo de Estudos Escola, Conflitos e Violência
Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPB


Foto:Arquivos de Amanda Silveira. Foto retirada na UFPB:Macrina, Claúdia,Tati, Mário e Pedro Junior.